ONTEM
Como uma criança. Simplesmente chorei como uma criança.
No momento em que o árbtitro ergeu o braço indicando o fim da partida entre Brasil x Holanda pelas quartas de final da Copa do World 2010, todos esses 4 anos de espera por fim desmoronaram como eu temerosamente já previa desde o dia 11 de maio desse ano.
Fui pro meu quarto e chorei. Muito. Pacaraio. Como há tempos não chotava. Mainha, com os olhos rasos d'água, tentava me consolar, o que no momento era impossível.
As ruas da cidade ficaram desertas, bem diferente do que aconteceu nos primeiros 4 jogos canarinhos. Um silêncio ensurdecedor.
Em meu peito, ainda coberto pelo escudo de 5 estrelas costurado no manto amarelo, a dor angustiante de ver 4 anos de espera serem despedaçados por uma teimosia estúpida de um treinador que comprou briga com 190 milhões de apaixonados, de forma irônica e arrogante. Era a crônica da morte anunciada se concretizando em meu coração tão apaixonado por futebol.
Naquele início de tarde, meu mundo havia caído. Adormeci ao prantos, para acordar no começo da noite e encontrar minha casa, antes brilhantemente colorida em verde e amarelo, agora simplesmente uma casa comum. Mainha tirou toda a ornamentação, pra evitar que o colorido que nos rodeou em tantos dias de alegria, agora me doesse em forma de tristes lembranças.
A noite, a turma toda se juntou na Eskina pra cantar, tocar violão e tomar aquela cervejinha. A boa companhia enganou a dor, e até que demos boas risadas. E boas notícias vieram!! Em breve, direi a vocês que notícias são essas.
Por volta das 4 da manhã, só restavam Painho, Mainha, Raye e eu. Demos a carraspana por encerrada e eu fui dormir rapidinho, pois a Copa continua, e as 11 da manhã tinha mais uma partida pra ver...
No momento em que o árbtitro ergeu o braço indicando o fim da partida entre Brasil x Holanda pelas quartas de final da Copa do World 2010, todos esses 4 anos de espera por fim desmoronaram como eu temerosamente já previa desde o dia 11 de maio desse ano.
Fui pro meu quarto e chorei. Muito. Pacaraio. Como há tempos não chotava. Mainha, com os olhos rasos d'água, tentava me consolar, o que no momento era impossível.
As ruas da cidade ficaram desertas, bem diferente do que aconteceu nos primeiros 4 jogos canarinhos. Um silêncio ensurdecedor.
Em meu peito, ainda coberto pelo escudo de 5 estrelas costurado no manto amarelo, a dor angustiante de ver 4 anos de espera serem despedaçados por uma teimosia estúpida de um treinador que comprou briga com 190 milhões de apaixonados, de forma irônica e arrogante. Era a crônica da morte anunciada se concretizando em meu coração tão apaixonado por futebol.
Naquele início de tarde, meu mundo havia caído. Adormeci ao prantos, para acordar no começo da noite e encontrar minha casa, antes brilhantemente colorida em verde e amarelo, agora simplesmente uma casa comum. Mainha tirou toda a ornamentação, pra evitar que o colorido que nos rodeou em tantos dias de alegria, agora me doesse em forma de tristes lembranças.
A noite, a turma toda se juntou na Eskina pra cantar, tocar violão e tomar aquela cervejinha. A boa companhia enganou a dor, e até que demos boas risadas. E boas notícias vieram!! Em breve, direi a vocês que notícias são essas.
Por volta das 4 da manhã, só restavam Painho, Mainha, Raye e eu. Demos a carraspana por encerrada e eu fui dormir rapidinho, pois a Copa continua, e as 11 da manhã tinha mais uma partida pra ver...
"Ai, meu Deus... E tem aula segunda..."
Sim. Eu quase fiquei como esse moleque. A diferença é que eu não fiquei falando coisas toscas durante o pranto.
(Dica do Vídeo: Beto Batera.)
HOJE
Como uma criança. Simplesmente pulava e vibrava como uma criança desmiolada no Show do Bozo (Bom... como quase todas.). Mainha, Beto e eu, pulando abraçados na sala, numa felicidade incontida diante do show da Alemanha sobre os Hermanos da Argentina. Era o Brasil de volta à Copa.
Acordar ainda meio de ressaca, ainda triste e ainda meio que sem acreditar que tinhamos dado adeus à Copa, pra ver a seleção doCheira Pó Maradona tomar o primeiro gol logo aos 3 minutos do primeiro tempo é melhor que qualquer Engov.
Ver a reação do homem que encontrou uma outra utilidade pras vuvuzelas, diante do espetáculo chucrute é algo que eu nunca esquecerei. Ver o nosso maior rival tomar de quatro num jogo que praticamente garantia o título ao vencedor e vislumbrar novamente a cara de poupança dos argentinos, pra mim já é, de longe, a sequencia de imagens mais bonita da Copa.
É por essas e outras que eu amo o futebol. Se hoje eu choro, amanhã posso estar sorrindo. Se ontem o futebol pra mim era um martírio, em menos de 24 horas já estou abraçando Mainha e gritando "é por isso que eu amo essa porra (futebol)!!!", enquanto ela sorrí, um tanto assustada.
Quem ama futebol, sabe bem do que eu estou falando. Quem respira esse esporte, sabe bem o que é esse misto insano de sensações, esse sarapatéu de emoções, onde as vezes você perde a noção da realidade e se entrega à magia fascinante de uma bola estufando as redes.
Sim, eu amo futebol. E espero estar bem vivo daqui a 4 anos. Pra enlouquecer de novo. Pra perder o sono, perder a hora, perder as unhas. Daqui a 4 anos estarei novamente obcecado, psicótico, sem conseguir falar em outra coisa a não ser num tal de Hexa que insiste em fugir de nóz.
Agora que já saimos, posso gritar a plenos pulmõs: "DUNGA É MUITO BURRO!!! FELIPE MELO ESTAVA DESTINADO A FERRAR COM TUDO!!! E ERA DISSO QUE EU FALAVA QUANDO RECLAMAVA TANTO QUE A SELEÇÃO NÃO TINHA BANCO!!!"
Mas daqui a 4 anos começa tudo de novo. E até lá, a gente vai levando a vida, alimentando essa esperança com as lembranças que tivemos dos momentos bons que vivemos juntos nessa Copa do World. 30 dias que uniram o brasil num só grito, num só pensamento. 30 dias em que todas as demais diferenças e rivalidades foram deixadas de lado, e tudo que importava era nossa seleção.
E esperaremos ansiosos nestas 35.040 horas que nos separam doa próxima Copa.
1460 dias que nos separam daqueles tão esperados próximos 30 dias de emoção, quando a Copa unirá novamente 190 milhões de corações numa só batida. A batida acelerada de emoção, da alegria... e do bom e velho samba.
Porque quem rí por último...
Acordar ainda meio de ressaca, ainda triste e ainda meio que sem acreditar que tinhamos dado adeus à Copa, pra ver a seleção do
Ver a reação do homem que encontrou uma outra utilidade pras vuvuzelas, diante do espetáculo chucrute é algo que eu nunca esquecerei. Ver o nosso maior rival tomar de quatro num jogo que praticamente garantia o título ao vencedor e vislumbrar novamente a cara de poupança dos argentinos, pra mim já é, de longe, a sequencia de imagens mais bonita da Copa.
É por essas e outras que eu amo o futebol. Se hoje eu choro, amanhã posso estar sorrindo. Se ontem o futebol pra mim era um martírio, em menos de 24 horas já estou abraçando Mainha e gritando "é por isso que eu amo essa porra (futebol)!!!", enquanto ela sorrí, um tanto assustada.
Quem ama futebol, sabe bem do que eu estou falando. Quem respira esse esporte, sabe bem o que é esse misto insano de sensações, esse sarapatéu de emoções, onde as vezes você perde a noção da realidade e se entrega à magia fascinante de uma bola estufando as redes.
Sim, eu amo futebol. E espero estar bem vivo daqui a 4 anos. Pra enlouquecer de novo. Pra perder o sono, perder a hora, perder as unhas. Daqui a 4 anos estarei novamente obcecado, psicótico, sem conseguir falar em outra coisa a não ser num tal de Hexa que insiste em fugir de nóz.
Agora que já saimos, posso gritar a plenos pulmõs: "DUNGA É MUITO BURRO!!! FELIPE MELO ESTAVA DESTINADO A FERRAR COM TUDO!!! E ERA DISSO QUE EU FALAVA QUANDO RECLAMAVA TANTO QUE A SELEÇÃO NÃO TINHA BANCO!!!"
Mas daqui a 4 anos começa tudo de novo. E até lá, a gente vai levando a vida, alimentando essa esperança com as lembranças que tivemos dos momentos bons que vivemos juntos nessa Copa do World. 30 dias que uniram o brasil num só grito, num só pensamento. 30 dias em que todas as demais diferenças e rivalidades foram deixadas de lado, e tudo que importava era nossa seleção.
E esperaremos ansiosos nestas 35.040 horas que nos separam doa próxima Copa.
1460 dias que nos separam daqueles tão esperados próximos 30 dias de emoção, quando a Copa unirá novamente 190 milhões de corações numa só batida. A batida acelerada de emoção, da alegria... e do bom e velho samba.
Porque quem rí por último...
Preciso terminar a frase?
Bjs completematabela
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