Porque o Importante é Morrer - 2





Ah, a arte de se morrer bizarramente... Vamo lá?



Por Demonstrar ao Júri




Após a guerra civil norte-americana, o controvertido político Clement Vallandigham, de Ohio, transformou-se num Denny Crane advogado de sucesso que raras vezes perdia um caso.

Em 1871 defendeu um manolo chamado Thomas McGehan, acusado de disparar contra um tal Tom Myers durante um "reguenáu" num bar.

A defesa de Vallandigham baseava-se em que Myers, a vítima, tinha disparado contra ele mesmo ao empunhar sua pistola quando estava ajoelhado.

Para convencer ao júri, Vallandigham decidiu demonstrar sua teoria.

Infelizmente, utilizou por engano uma pistola carregada e terminou disparando contra ele mesmo.

Morreu. Mas comprovou a teoria do disparo acidental e conseguiu exonerar seu cliente.



Por Morder a Língua


Allan Pinkerton ficou famoso por criar a agência de detetives que levava seu nome.

Morreu de uma puta infecção após morder a própria língua quando escorregou na rua.



Pelo Pequeno Polegar



O famoso destilador de whisky Jack Daniel (éééé, aquele whisky chique leva o nome desse manolo) decidiu ir trabalhar mais cedo numa manhã de 1911.

Naquele dia, quis abrir seu cofre mas não recordava a combinação. Enfurecido, Daniel gritou "Fuuuu" e esmurrou o cofre.

Quebrou o dedão.

O dedão infeccionou.

O manolo morreu.



Por Casca de Laranja




Bobby Leach era um manolo que não temia desafiar a morte.


Em 1911 foi a segunda pessoa no mundo em sobreviver a uma queda dentro de um barril nas cataratas do Niágara (a primeira provavelmente foi o guarda das cataratas, tentando impedir o Pica-Pau de fazê-lo).


Realizou muitas proezas dignas de um honroso prêmio Jackass. E é justamente por isso que sua morte é considerada especialmente irônica.


Caminhando por uma rua da Nova Zelândia, Leach escorregou num pedaço de casca de laranja.


Quebrou a perna que teve que ser amputada. Morreu devido a complicações na cirurgia.


Por Reinventar o Paraquedas




Em 1911, o alfaiate, designer, estilista e nada físico francês Franz Reichelt decidiu provar sua invenção, uma combinação de um sobretudo com paraquedas.

Para apresentar seu novo cacareco, o manolo testou a parada saltando da Torre Eiffel.

Ele disse às autoridades que utilizaria um boneco, mas no último minuto decidiu ele mesmo provar.


Obviamente, uma vez que ele está fazendo parte dessa seleção, seu invento não funcionou.


De Bônus, para vocês eskineiros, vai as imagens (sim, os manolos filmaram) do teste do novo paraquedas do nosso caro Franz Reichelt.





Reparem que quando já está em cima da sacada, ele percebe o quão idiota foi a sua idéia. Notem que ele hesita, sabe que não vai dar certo, sabe que se pular vai morrer... Ele pensa em desistir, mas como ele já tinha convidado meio mundo para ver a arrumação e como a galera lá embaixo gritava empolgada "VAI, VAI, VAI, VAI"...


Ah, cara... Foi o jeito pular, né?


Franz Reichelt ainda detém com orgulho o recorde de descida mais rápida da Torre Eiffel.



Bjs vaiserumtaldeaiaiauiuiui

Comentários

  1. Kakito...ainda tem um FDP atrás, balançando os braços, mandando pular. Uma curiosidade...pra que peloamordedeus mediram o chão???? O pobi. Eis um vídeo que você dveria legendar...kkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Carla...


    Eu acho que se ele num vuvou, nem planou, nem nada...


    Os caba mediram pelo menos a profundidade do buraco que ele conseguiu fazer no chão...

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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