Porque o Importante é Morrer





A história da humanidade está repleta de relatos de mortes honrosas e glamurosas de personalidades por todo o mundo. Temos Tiradentes, William Wallace, Jack Dawson e até nosso amigo Jesus Cristo citados entre as mortes mais ninjas da história do mundo.


Porém, a arte de morrer é rica em diversificações e genialidade. Durante toda a evolução, o homem vem criando maneiras diferentes e criativas de bater as botas.


E a partir de hoje, vez por outra, quando eu tiver saco, você verá por aqui as mortes e desvidências mais bizarras da história da humanidade.



Por Dar Cá um Abraço, Manola...



Li Po é considerado um dos dois maiores poetas da história literária chinesa.

Era muito conhecido por ser um manolo das dorgas etílicas, ou seja, um bebedor inveterado.

Sabe-se que escreveu muitos de seus grandes poemas enquanto estava bêbado.

E, obviamente, "bebaço" Li Po estava naquela belíssima noite em que caiu de seu barco e se afogou no rio Yangt-ze...

ao tentar abraçar o reflexo da lua na água.

Gênio.



Pelas Barbas do Profeta...




O austríaco e anti-higiênico Hans Steininger ficou famoso por ter a barba mais longa do mundo (de quase um metro e meio).


E por morrer por causa dela.


Num belíssimo dia de 1567 houve um incêndio em sua cidade e, na fuga, Hans esqueceu-se de enrolar sua barba.


Acabou pisando sobre ela, perdendo o equilíbrio, caindo e quebrando o pescoço.




Por "Guentar" aí...





O nobre e astrônomo dinamarquês Tycho Brahe era um manolo sinistro.

Ele tinha um alce treinado como animal de estimação e certa vez perdeu a ponta de seu nariz num duelo com outro nobre dinamarquês, tendo então que usar um nariz falso feito de prata e ouro. Mas essa é outra história.


Diz-se que Tycho teve que segurar a vontade de ir ao banheiro durante um banquete particularmente extenso em 1601 (levantar-se no meio de um jantar era considerado como algo mó ofensivo), a tal ponto que sua bexiga, levada aos limites da perna cruzada, desenvolveu uma puta infecção.


Morreu dias depois, cheio de honra poir não ter derramado uma gota de pipi no almoço com os batutas.


Por Tocar o Pau, Riquelme...




Nas antigas, antes dos maestros começarem a usar a pequena e fina batuta para reger as orquestras, os manolos costumavam usar uma espécie de pau, vara, cajado, seja o que for, que servia para marcar o ritmo com pancadas no chão.

Enquanto conduzia uma sinfônica para o rei francês Luis XIV em 1687, Jean Baptiste Lully estava tão concentrado em manter o ritmo golpeando seu pedaço de pau contra o chão, que acabou acertando o próprio pé, esmagando o dedão.

Como estavam no ápice da apresentação, Jean Baptiste se negou a parar.

A ferida virou uma gangrena, mas o teimoso Lully negou-se a amputá-lo.

A gangrena espalhou-se e o maestro turrão finalmente morreu.

Irônicamente, o hino que conduzia na fatídica apresentação era justamente em celebração da recuperação de Luis XIV de uma doença.



Por Aceitar Mais Um, Por Favor...





O rei Adolfo Federico da Suécia amava comer. E morreu por isso.

Conhecido criativamente como "O rei que comeu até morrer", faleceu em 1771 com 61 anos por causa de um problema digestivo depois de comer, literalmente, "mais que a barriga".


O jantar do "mortafome", como diz mainha, era composto só de lagosta, caviar, chucrute, sopa de repolho, cervo defumado e champanhe.


De sobremesa, catorze pudins de leite recheados com amendôas, seu doce preferido, completavam o grude.


Pois é... "Cumê no bucho, pé na cova"...


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E você? Já morreu hoje?


Se você ou algum conhecido seu já morreu de forma bizarra, mande a história pra mim, e ela será publicada aqui, na Kasa da Eskina.



Aguardo sua cartinha (ou e-mail, vá lá...).



Bjs Queriamorrerdeformaengraçada

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