Kasa da Eskina Recomenda - 127 Horas


Há alguns dias asssiti com Raíza um filme chamado Buried - Enterrado Vivo (clique aqui e veja o trailer), que conta a história de um manolo que é... Bom... Enterrado vivo.


E sim, manolos. O filme inteiro se passa dentro de um caixão, mostrando o drama desse manolo que só tem um isqueiro e um celular quase descarregado pra tentar arrumar ajuda ou um meio de sair de lá. Tenso, sufocante, claustrofóbico. 1 hora e 35 minutos de sufoco. Raíza diz que não gostou. Eu achei fodão.
Acho que minha paixão por esse tipo de filme veio desde que assisti Náufrago e ví Tom Hanks carregar o filme nas costas, sozinho, por 2 horas e ainda assim conseguir fazer da película um filmasso. A partir desse dia, comecei a tomar gosto por diretores que arriscam a fazer filmes com o elenco reduzido a 1 ator só, e aos atores que topam o desafio e dão conta do recado.

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Exemplo disso é o filme que venho indicar a vocês hoje.





 127 horas trata da história real de Aron Ralston (interpretado foderosamente por James Franco), que numa manhã de sábado de 2003 fazia escalada pelas montanhas de Utah e acaba ficando preso numa fenda, quando uma enorme pedra se desprende e cai em cima de seu braço direito

 
Sem ter o que comer e com quase nada para beber, Aaron ficou preso durante 5 dias (ou exatas 127 horas) e ao perceber que não teria outra opção para sobreviver, foi obrigado a amputar o próprio braço com um canivete cego de bolso.

A história virou notícia no mundo todo e sua luta pela sobrevivência, bem como as memórias e detalhes desse drama, ficaram registradas em sua câmera digital, em um livro lançado posteriormente e agora nesse filme.

E james franco, numa atuação impecável que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator desse ano, nos faz sentir na pele o drama da negação, desespero, aceitação e luta, ao enfrentar 5 dias em pé, numa fenda escura, tentando tirar a enorme pedra que o prendia e encontrar um meio de se manter vivo diante da fome, sede e exaustão.





Tenso, angustiante, doloroso. Mas acima de tudo, sensível. Bonito. Um filme que nos faz pensar no que somos capazes de fazer para sobreviver e as fronteiras que determinam onde termina a vontade de viver e começa o mais puro instinto de sobrevivência.


Vale conferir. Muito.



"Não há força na Terra maior que a vontade de viver..."


Bom... A menos que você não goste de filmes que te "prendem"... riariariaria



Bjs NãoFaçoMaisEscaladas...

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