O Estranho Dia em que Eu Fiquei... Lokão



Sim. Era uma bela noite de sábado e eu, como de costume, estava pronto para amanhacer o dia vendo filme.

O problema é que esse não era um sábado qualquer. Era um maldito sábado que precedia um exame para concurso da UEPB. Em outras palavras, é aquele sábadão, uma semana antes do carnavally, que você tem mil opções de programa, mas tem que ficar em casa por causa da prova no domingo cedinho.

Mas como dormir em pleno sábado? Meu organismo não está programado pra dormir cedo nem na semana, avalie em pleno sábado! E então, o que fazer? Apagar as luzes, o PC e a TV e ficar no escuro esperando o sono já foi comprovado que não funciona comigo. Contar carneirinhos não passa de uma lenda. Leite quente também não surte efeito.

A única solução, portanto, foi me dorgar. 

Não. Eu não fumei maconha, apliquei morfina ou fiz uso de nenhuma substancia ilegal. Apenas tomei alguns comprimidos que me foram receitados há alguns meses, quando eu precisava dormir e não conseguia. 

A questão é que esses remédios, antes de me fazer adormecer, sempre me dixam um pouco grogue. Tá bom, me deixam beeem grogue. Mas eu logo adormeço e tudo fica de boa. 

Ontem não. Ontem os comprimidos me deixaram Lokão. E acordado.

É dificil explicar, porque é dificil lembrar. é uma sensação boa, e ao mesmo tempo ruim.

Eu cantei "A Árvore é da Montanha", alto, empolgadíssimo, umas 100 vezes. Conversei sozinho, conversei com as cachorras, conversei com a capa de um livro e com um copo cheio de gelo.

Ví um sabiá serenamente pousado nas grades do ventilador e nem achei absurdo.

Aí mandei uma mensagem pra Rayanna, convidando-a a ir pra um sítio com a gente no dia seguinte. Não lembro bem qual foi a resposta dela, mas a minha contra-resposta está transcrita abaixo, sem tirar nem por nenhuma letra. Foi extatamente assim:




Não. Não me pergunte o que diabos eu queria dizer com esse texto, porque até agora eu não sei. Não sei porque chamei Rayanna de Zaiama, nem o que Irmã Estela faz no meio dessa história.

E não sei onde diabos eu encontrei um sinal de "Omega" no meu celular.

Depois disso, Biankinha ligou pra mim. Até agora eu tô tremendo de medo de saber o naipe dos aburdos que eu devo ter dito durante nossa conversa de quase meia hora. Eu não lembro de nada. Só lembro que ela ria muito.

Nesse exato momento, enquanto escrevo esse post, Biankinha me lembra, via facebook, de um momento que foi totalmente apagado do meu HD. Eu caí. Caí da rede. Estatelei-me no chão quando fui me deitar. Acho que vou ficar uns dias sem falar com ela, por medo do que mais ela possa vir a me lembrar. Santa Mãe de Deus...

Por fim, eu vomitei. Muito. Com o celular no ouvido e Biankinha ainda na linha, ouvindo tudo e esperando que eu terminasse pra que a gente pudesse terminar a conversa. Depois disso, ela mandou eu fazer uma coisa ou outra, sei lá, sei que eu fiz. E fiquei melhor. Temos uma enfermeira de mão cheia, pessoal.

A última notícia que eu tenho da minha noite Loka foi uma nova mensagem que eu mandei pra Rayanna as 2 da manhã que dizia simplesmente "Olhe o Piu Piou, Pirulitou.".


Depois dessa experiência, chego a conclusão que na maioria das vezes, nada funciona da forma que você quer que funcione. E que se você tem um compromisso amanhã cedo, não complique. Fique acordado mesmo. É mais seguro.

Ou se você for do time em que carneirinhos e leite quente não fazem efeito, passe longe de comprimidos.

Pois no nosso time, ao contrario dos carneirinhos, comprimidos fazem muito efeito. Até demais.

Bjs DesliguemOsCelularesAoSeDorgarem

Comentários

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk santamaedeDeusmenino... doido eu ri demais com sua conversa, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ta vendo aí a futura enfermeira já entrando em ação :D hahaha

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  2. Sim... A msg está aqui.
    Não... Não foi só ela.

    Me passe um cachete desse aê :D

    (E algumas horas eu tive medo mesmo...)

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